CONSUMO
A época do hiperconsumo é a da dilatação extrema, da excrescência da esfera mercantil. Por isso, se os indivíduos são mais livres em sua vida privada, são também mais dependentes do mercado para a satisfação de seus desejos (P.58).
A época do hiperconsumo é a da dilatação extrema, da excrescência da esfera mercantil. Por isso, se os indivíduos são mais livres em sua vida privada, são também mais dependentes do mercado para a satisfação de seus desejos (P.58).
Consome-se em
toda parte, em todo lugar e a todo o momento; nos hipermercados e nas galerias
comerciais, nos cinemas, nas estações, nos aeroportos; nas horas habituais de
funcionamento, mas também cada vez mais, no domingo, de noite, de madrugada;
sendo servido por vendedores ou servindo-se sozinho, utilizando máquinas
automáticas, encomendando pela internet. E as festas , antes religiosas ,
tornaram-se convites a fruição, uma espécie de orgias de consumo. Daí em
diante, o essencial de nossas trocas tende a tornar-se relações mercantis, é a
quase totalidade de nossa existência que se encontra colonizada pelas marcas e
pelo mercado. (p.58).
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